terça-feira, 11 de maio de 2010

De braço dado - POEMA


Vitrine e olheiro nesse meu idílio.
Hospedeiro sou se imprescindível for.
Passo pela vida num rastro de emoções,
Vivendo de quimera que eu mesmo inventei.
Saber quem eu sou não é tarefa fácil
Tem que sentir minha alma,
Traduzir meus pensamentos.
Sou como o vento... tem que se fechar os olhos e sentir-me
Como uma brisa suave ou um furacão de desejos.
Um anjo impene imerso em lágrimas.
Pois não sou impassível.
Meu choro é constante
Gerado de minhas alegrias e tristezas.
E essa gota de humor segregada de meus olhos
Regam minha vida plantada por minhas próprias mãos jardineiras
Que geram meu futuro ainda sem lei.
Toda vez que acordo
Deixo a mostra meus dentes brancos num sorriso.
Dou-me forças para viver mais um dia no lero-lero
Propondo-me deixar as lamúrias de lado e ser feliz
E para que à noite, quando vir a dormir, possa sonhar e sonhar.
Pois em sonho construo a minha realidade particular.
Me dou meus desejos, meus anseios.
E nele resgato o que quero e posso por para fora num pestanejar algo que me impeça de continuar a sonhar.
Meu sonho é sonhar acordado.
É ter a alegra sempre comigo
De braço dado.

'dani martinez

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